sábado, 20 de outubro de 2012

A Orfã - Um filme tenso demais

É 14 de outubro, uma tarde meio seca e sem graça, eu sentado no sofá da minha sala, assistindo as novelas mexicanas do canal 4 (SBT), quando de repente entra o comercial e eles anunciam "A Orfã", um filme que eu já estava querendo assistir há muito tempo, desde seu lançamento em 2009. Me lembro desse poster macabro nas locadoras e o trailer bizarro que eu via na introdução de um outro filme. A minha sede por assistir esse filme só aumentou mais quando comentei com a minha amiga Ketlin que eu iria assistir o filme nessa sexta, ela disse que já havia assistido e até comentou algumas partes, sem liberar muitos spoilers de como era o filme, foi aí que eu constatei que eu precisava assistir o filme urgentemente. Porque? Porque ele segue a linha dos filmes que eu mais gosto, a linha que mistura drama com suspense. Muitos dos que acompanham o Blog sabem que eu sou um baita de um medroso (tenho medo até de jogar Slender), não gosto muito desses filmes que mexam com espíritos, monstros e coisas paranormais ou seja não gosto de coisas que fujam muito da realidade, gosto do suspense REAL, daquilo que realmente exista e possa há qualquer momento acontecer comigo ou com você, como "Premonição" por exemplo. Ontem eu já estava ansioso pelo filme que até comentei também com o meu professor de Geografia, Fábio que eu estaria com muita vontade de assistir. E para constatar mais ainda as minhas suspeitas, ele recomendou o filme e disse era muito bom, eu perguntei se não era muito assustador e ele me disse que era apenas "tenso", mas não assustador O.o Mas chega de falatório e vamos a sinopse e em seguida a análise.

Sinopse:
Kate (Vera Farmiga) e John Coleman (Peter Sarsgaard) ficam arrasados devido a um trágico aborto. Apesar de já ter dois filhos, Daniel (Jimmy Bennett) e a surda muda Maxime (Aryana Engineer), o casal decide adotar uma criança. Durante uma visita a um orfanato, os dois se encantam pela pequena Esther (Isabelle Fuhrman) de nove anos e optam rapidamente por sua adoção. O que eles não sabiam é que estranhos acontecimentos fazem parte do histórico da menina que passa a se tornar, dia após dia, mais misteriosa. Intrigada, Kate desconfia que Esther não é quem aparenta ser, mas devido ao seu passado de alcoolismo tem dificuldades de provar sua teoria. Via: Adoro Cinema

Sobre:
Bom, como será que eu posso começar a falar desse filme fantástico? Eu gostei de tudo do filme, principalmente os detalhes que são os mais importantes. Esse filme me lembrou muito o "O Mistério das Duas Irmãs" e "Nas Garras do Tigre", por vários motivos dentre eles o clima e a atmosfera que o filme proporciona com um toque especial de drama familiar. Para aqueles que não suportam os famosos clichês, o filme tem poucos, mas o suficiente para ligar os fatos e guardar alguns segredos pro final.

É interessante encontrar esses tipos de filmes, que geram uma certa aflição em quem está assistindo. A mistura de drama e suspense é o principal foco do filme. O pai infiel, a mãe atormentada pela morte do bebê, o garoto meio que abandonado pelos pais e a menina surda e muda geram uma certa afinidade entre você e os personagens. Aliás eu acho muito legal o uso de personagens assim em filmes desse tipo, personagens indefesos com seus dilemas e conceitos deixa o filme mais humano, eles não tem super poderes e muito menos o envolvimento com coisas sobrenaturais. No caso de "A Orfã" eu pude perceber que foi seguido esse tipico roteiro de filmes de suspense:

* No começo é apresentado o drama da família;
* A Menina (A Orfã) entra pra família em uma tentativa de superar esse drama;
* Coisas estranhas começam a acontecer;
* A mãe (Kate) descobre que a menina recém adotada tem alguma coisa de anormal;
* E no final a porra fica séria porque a menina revela sua verdadeira identidade. U.U

Em relação das cenas e dos atores eu gostei de tudo, a hora da morte da irmã Abigail, o incêndio na casa árvore e principalmente o final que foi um pouco clichê mas conseguiu guardar alguma surpresas como por exemplo: eu achei que a menininha Max ia matar a Esther, mas depois que tudo acabou, tinha ainda uma surpresa com a luta agoniante de Esther contra Kate no lago.

Concluindo ...
Adorei o filme, todos os detalhes me fascinaram, o que eu posso destacar nele é a presença de cenas fortes, agoniantes e perturbadoras, os segredos que envolvem a pequena Esther e um filme que em momento algum usa desculpas envolvendo o sobrenatural, um filme que usa fatos e coisas simples e verdadeiras que podem acontecer tanto comigo, quanto com você. U.U


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