terça-feira, 13 de dezembro de 2011

161. Perdido em "Silent Hill"?



Estão sentindo a minha falta?
Eu sei que sim meus queridos amigos blogueiros e leitores fiéis!
Na postagem de hoje trago pra vocês um pouco sobre a franquia de "terror psicólogico" mais famosa do mundo dos games: "Silent Hill".
O game que se iniciou no PSone trazendo um enredo impactante, gráficos impressionantes e uma jogabilidade diferenciada, fez tanto sucesso que já passou da 8° edição para quase todas as plataformas, estou realmente apaixonado pela franquia!



Estou me borrando de medo, porque o game é duas vezes mais assustador do que pensei, é lógico que sempre vai ter aquele idiota que vai falar "eu não tenho medo dessas coisas", "eu sou corajoso e não tenho medo de nada", mas realmente esse game abala com todas as nossas estruturas, se vocês querem ter um gostinho do que eu estou passando, assistam o vídeo abaixo, é uma das partes do game em que eu estou.




Leiam também um pouco da história de Silent Hill 1 para PSone (fonte: clique aqui) :


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O primeiro Silent Hill é considerado um clássico dos games. Seja pelo seu enredo, seja pelos personagens, seja pelas imagens macabras que ele gerou e consolidou. 
O game narra uma viagem de pai e filha rumo à cidade turística de Silent Hill. Harry Mason dirigia seu carro pela estrada que levava até a cidade, esperando ter uma viagem agradável com a filha Cheryl. No caminho, ele encontra uma moto policial caída, como se houvesse ocorrido um acidente. Então, no meio da estrada, surge uma misteriosa figura que obriga Harry a fazer um movimento brusco, evitando um atropelamento. Como resultado, o carro bate e ele perde a consciência. 
Quando acorda, Harry não encontra sua filha nas imediações. Desesperado, ele começa uma procura por Cheryl, até chegar na cidade de Silent Hill, onde uma estranha neblina parece tomar o local, juntamente com uma neve fora de época. Tudo parece abandonado, como uma cidade fantasma. 

A misteriosa neblina que envolve Silent Hill. 
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Continuando sua busca, Harry encontra um vulto que parece ser de sua filha. Na perseguição, Harry acaba preso em um beco sem saída. Então, uma sirene similar aos de aviso de ataque aéreo soa pela cidade. Um estranho e macabro fenômeno tem início. 
Todo o local começa a se tornar macabramente diabólico, com sangue, ferrugem e detritos por todos os lados, como se a cidade tivesse entrado em um outro universo. Não suficiente, ele começa a ser atacado por estranhas criaturas com aparência humanóide. Em desespero e preso no beco, Harry desmaia. 
Ao acordar, Harry está numa cafeteria, com tudo em aparente ordem – exceto pela insistente neblina e pela neve que continua caindo. Na cafeteria ele encontra Cybil Bennett, policial responsável pela moto caída na estrada, vista antes do acidente. Cybill fica sabendo da situação de Harry e oferece ajuda na sua busca pela filha. Ela dá ao pai desesperado uma arma, na esperança que ele não precise utilizá-la. 
Ainda na cafeteria, Harry encontra um velho radio portátil. O radio começa a emitir um forte ruído de estática. Na seqüência, os vidros da cafeteria quebram e uma macabra criatura voadora entra no local, atacando Harry. Harry consegue se defender e abate a criatura. 
Percebendo a seriedade da situação, Harry dirige-se para o beco novamente, esperando encontrar respostas. Lá, ele encontra um bilhete de sua filha, que o leva para a escola da cidade. No local apontado pelo bilhete, Harry apenas encontra um estranho símbolo no chão, após o ambiente ser tomado novamente pela sua versão macabra. 
Ouve-se na seqüência um soar de sinos. Atrás de sua origem, Harry acaba em uma igreja, onde encontra Dahlia Gillespie. Dahlia entrega um estranho item chamado Flauros ao personagem e o indica a ir até o hospital, onde ele poderia encontrar a sua filha. Estranhamente, Dahlia parecia saber o que se passava com Harry e os motivos dele estar a cidade. 
No hospital, Harry encontra Michael Kaufmann, doutor do hospital local. Michael diz não ter visto nenhuma garota nas imediações e também não sabe o que está acontecendo na cidade. Na versão macabra do hospital, Harry também encontra a enfermeira Lisa Garland, que parece saber mais sobre a cidade do que os demais personagens até então encontrados. 
De volta à versão normal da cidade, Dahlia surge e diz que toda Silent Hill será tomada pelas trevas se nada for feito. Ele diz que os estranhos símbolos vistos na escola e no hospital são a cause de tudo e é preciso evitar que mais símbolos surjam, ou tudo estará perdido. 
Com o desenrolar da trama, descobrimos que a garota que Harry viu diversas vezes na cidade é Alessa, filha de Dahlia. Dahlia, por sua vez, pretendia trazer para a Terra o Deus que ela e o seu culto (The Order) adoram, contando com o apoio de Michael. Para tanto, ela pretendia sacrificar sua própria filha na fogueira. Entretanto, o ritual foi fracassado e Dahlia, num movimento desesperado, acabou dividindo a alma de Alessa em duas partes. Uma metade continuou no corpo queimado de Alessa, enquanto que a outra metade foi presa na forma de Cheryl. 
Com o retorno de Cheryl, os poderes de Alessa começaram a crescer e a cidade foi tomada pela estranha neblina e neve, culminando nas transformações macabras da cidade e nos símbolos espalhados pela cidade. O plano de Alessa era impedir que o ritual de evocação do Deus fosse repetido novamente. Mas graças aos atos de Harry, o plano de Alessa fracassou e a tentativa de trazer Deus para a Terra é repetida mais uma vez. 

Imagem do deus adorado pelo culto The Order, com claras inspirações em Baphomé. 
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A jogabilidade do game é satisfatória, com um sistema de visão em terceira pessoa, coma câmera posta atrás do personagem. Em alguns momentos e câmera é posta em locais fixos para dar maior apelo dramático/cinematográfico. 
Outra característica do game é a neblina que encobre todos os cenários (nos ambientes macabros a escuridão ocupava seu lugar). Este é um artifício utilizado pela equipe para encobrir o cenário em constante construção, já que o PlayStation não tinha capacidade de processar e construir o mapa da cidade sem atraso de resposta (sem a neblina/escuridão o cenário provavelmente surgiria do nada conforme o jogador andasse pelo local). 
Sem saber, a equipe construiu uma marca registrada da série. 
O game apresenta diferentes finais, de acordo com as escolhas que o jogador faz durante o game. O destaque é para o final non-sense UFO, onde o protagonista é abduzido por um OVNI (esta é outra marca registrada da série). 
A crítica recebeu o game com boas notas. Entretanto alguns pontos foram considerados, como a inevitável comparação com Resident Evil. 
Os controles em um universo 3D foi apontada como um dos problemas do game, bem como algumas quedas de frames em situações mais dramáticas. Em contrapartida, o som do game foi muito bem elogiado, com boa dublagem nas animações e uma trilha sonora bem trabalhada, que coloca o jogador no ambiente do game.